quinta-feira, 16 de junho de 2011

Metodologia ou Tecnologia?




Vivemos um tempo em que falamos muito de inclusão na educação, mas não podemos nos esquecer que os educadores precisam estar preparados para que o mesmo não fique excluído.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Pedagogia e espaços educativos não-escolares


A atuação do pedagogo entre a educação formal e não formal:
princípios, saberes e experiências.
Paulo Freire abordou diversos assuntos dos quais são atuais e vivenciados nos  tempos de hoje como: educação, conscientização, incluindo o contexto histórico-cultural e liberdade. Ele projetou um revolucionário método de alfabetização para adultos, através de conversas informais. O educador observou os vocábulos mais usados pelos alunos e a comunidade, também os problemas da vida cotidiana dos alunos, servindo como base as informações para ensinar as lições, levando em conta o conhecimento dos mesmos e suas realidades sociais.
 O espaço escolar é parte integrante do todo social e sua função prioritária é orientar o aluno para que o mesmo possa participar ativamente na sociedade, sabemos que os conhecimentos são construídos pela experiência pessoal e subjetiva e que a educação envolve todas as esferas: organizações sociais; organizações não-governamentais; programas e projetos sociais.
A partir do levantamento e problematização dos contextos socio-histórico, a escola necessita dialogar com as representações e símbolos da cultura popular, do senso comum e, então, colocá-la em contraponto com a ciência. No processo de ensino aprendizagem o equilíbrio é fundamental. 
As salas de aulas são pequenos fragmentos da sociedade da qual fazem parte e refletem a diversidade social, por isso, o espaço escolar deve valorizar compreender, acolher e estimular a individualidade.
O professor é o mediador da educação, por isso ele precisa criar um clima favorável à criatividade, à autonomia de forma que os alunos sintam-se pertencentes a este processo.  O espaço escolar não é simplesmente o local onde se encontram várias crianças, mas é o local onde se transmite conhecimentos, se desenvolve meios para que os alunos possam desenvolver uma visão crítica da realidade e perceber-se cidadão ativo, munido de opinião.
Não só no espaço de educação formal se faz a educação, ela esta presente nas ações sociais, nas comunidades, no dia-a-dia de todos nós.
Referências Bibliográficas:

http://facesdadiversidade.blogspot.com/2011/05/pedagogia-e-espacos-educativos-nao
http://pedagogiacidadaead.blogspot.com/2011/05/pedagogia-e-espacos-educativos

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Educação Inclusiva

Embora não seja a escola o único lugar onde acontece a educação, na sociedade atual a educação escolar crescentemente se faz indispensável para a cidadania autônoma e competente. Constitui-se a escola em espaço especialmente organizado para que se dê a construção de valores, conhecimentos e habilidades necessárias ao pleno, consciente e responsável exercício da democracia. Estrutura-se a escola através dos sujeitos que dela fazem parte e das relações que estabelecem entre si e com o meio. Nestas relações aparece a singularidade de cada sujeito, a sua cultura, o seu ponto de vista, a sua leitura de mundo, que comunicados aos outros, contribuem para a construção de conhecimentos reelaborados.
A escola é a instituição responsável pela passagem da vida particular e familiar para o domínio público, tendo assim função social reguladora e formativa para os alunos. Acima de tudo, tem a tarefa de ensinar os alunos a compartilhar o saber, os sentidos diferentes das coisas, as emoções, a discutir, a trocar pontos de vista. É na escola que desenvolvemos o espírito crítico, a observação e o reconhecimento do outro em todas as suas dimensões.
Entretanto, ao analisar a realidade das nossas escolas, percebo que a mesmas estão preparadas para receber um aluno idealizado. Tem um projeto educacional elitista e homogeneizado, o que faz com que ela venha produzindo situações de exclusão que, injustamente, prejudicam a trajetória educacional de muitos estudantes, pois certamente um aluno diferenciado, ao ingressar nessa estrutura, será excluído, parecendo esse movimento ser próprio à estrutura e ao funcionamento da escola. Esta privilegia determinados conhecimentos e comportamentos, negando a diversidade, e esforçando-se para codificar a produção social a partir de certos valores. Parece que a escola e sua comunidade não estão preparadas para acolher um aluno mais diferenciado, podendo acontecer de, no ensino regular, a inclusão, por força de lei, pode ser mais desastrosa do que se possa prever.
Muito frequentemente, as diferenças entre alunos são vistas como um problema. Muitas pessoas acreditam que as diferenças dos alunos em relação a ajustes educacionais são dificuldades que necessitam ser trabalhadas, melhoradas ou os alunos precisam estar “prontos” (homogeneizados) para se encaixarem em uma situação de aprendizagem. Essa visão pode ser um grande inconveniente, prejudicando, assim, o processo de aprendizagem nas salas de aula que tentam promover valores e oportunidades de aprendizagem inclusivas para todos os alunos.
Para que a inclusão seja bem sucedida, as diferenças dos alunos devem ser reconhecidas como um recurso positivo. As diferenças entre os alunos devem ser reconhecidas e capitalizadas para fornecer oportunidades de aprendizagem para todos os alunos da classe.
Acredito que uma escola inclusiva adota práticas baseadas na valorização da diversidade humana, no respeito pelas diferenças individuais, no desejo de acolher todas as pessoas, na convivência harmoniosa, na participação ativa e central das famílias e da comunidade local em todas as etapas do processo de aprendizagem. E, finalmente, na crença de que, qualquer pessoa, por mais limitada que seja em sua funcionalidade acadêmica, social ou orgânica, tem uma contribuição significativa a dar a si mesma, às demais pessoas e à sociedade como um todo.
 “As escolas devem ajustar-se a todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, sociais, linguísticas ou outras. Neste conceito devem incluir-se crianças com deficiências ou superdotadas, crianças de rua ou crianças que trabalham crianças de populações imigradas ou nômades, crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais”. Declaração de Salamanca, UNESCO, 1994.
A construção de uma escola inclusiva é um desafio, pois requer quebra de paradigmas, enfrentamento do desconhecido, aceitação do não saber e efetivar, na prática, os princípios que fundamentam uma escola inclusiva.
Apesar de o movimento favorável à inclusão ser mundial e ter se intensificado nas últimas décadas, no que se refere à inclusão educacional, ainda podemos observar muita resistência, principalmente por parte de educadores que não se sentem preparados para lidar com as diferenças em sala de aula.
Por conta disso, aprender a trabalhar com a inclusão é um desafio para os docentes e para a   escola de modo geral, que necessitam criar meios para aprender a trabalhar com perspectiva. Assim, o professor, cuja função é ensinar, tem também a necessidade de aprender.
Aprender é adquirir conhecimentos, construir saberes que são ferramentas para desenvolver seu trabalho. O professor vai aprendendo a ensinar enfrentando cotidianamente diversas situações que lhe possibilitam construir tais ferramentas.
O caminho da Escola inclusiva ainda possui vários obstáculos, mas com a união de todos os envolvidos no processo, a captação da melhor estratégia para cada escola que busca a inclusão, a dificuldade poderá ser minimizada e o conceito de educação e aprendizagem unificado em todas as instituições de ensinos sejam elas, inclusivas ou especiais e na sociedade.

Referências Bibliográficas:
DAL FORNO, Josiane Pozzatti, O professor na escola inclusiva construindo saberes.
FERREIRA, Cláudia Linhares Lucas O papel do professor na educação inclusiva.
DAL FORNO, Josiane Pozzatti; OLIVEIRA, Valeska Fortes de. Ultrapassando barreiras: professoras diante da inclusão.  2005. Monografia (Especialização em Educação Especial) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2005.
UNESCO. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre necessidades Educativas Especiais. Brasília, 1994.

domingo, 29 de maio de 2011

Assista o vídeo e emocione-se!

Imagine - Coral Glee (Legendado PT)

“Que bom seria se todos respeitassem as diferenças, assim teríamos um mundo melhor... Quando falo em diferenças não são somente as físicas, mas as limitações
e interpretações na relação humana...” .         

Autor Desconhecido

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Organização dos tempos escolares no ensino fundamental: séries e ciclos

A escola organizada em ciclos: concepções e contradições

Observando a escola com sua complexa organização, podemos entender que o tempo escolar não é o mais importante, e sim o conteúdo aprendido de forma significativa na vida do aluno.
Acreditamos que o grande desafio para a educação brasileira, seja uma escola organizada para que haja uma transferência de saberes e culturas, que seja um espaço para aprender e ensinar, trocar idéias, onde todos: professores, alunos, funcionários, familias, estejam envolvidos na caminhada da educação funcional ou seja daquela que realmente funciona.
Abaixo postamos dois comentários críticos sobre o assunto.

Referências Bibliográficas:
Aula no Curso de Pedagogia - EAD - UMESP - Profª Drª Marília Claret Geraes Duran - Organização dos tempos escolares no ensino fundamental: séries e ciclos - (25/05/2011).
_____;SOUZA, Sandra Zákia. Estudos sobre ciclos e progressão escolar no Brasil: uma revisão. Educação e Pesquisa, jan./abr., ano/vol.30, n.001, p.31-50. universidade de São Paulo.  São Paulo, 2005.
Imagem disponível no site: http://marcelo.marques.zip.net/arch2011-04-03_2011-04-09.html

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Organização da escola em ciclos

Comentário crítico sobre a entrevista do Prof. Dr. João Cardoso Palma Filho.

Refletimos sobre a entrevista realizada com o Prof. Dr. João Cardoso Palma Filho, participante da tele-aula de hoje, cujo assunto/tema era: Desafios na Progressão Continuada.
Acreditamos que a Progressão Continuada na educação brasileira depende de condições materiais adequadas nas escolas, de bons profissionais, do acompanhamento das famílias. Alguns elementos são fundamentais para a escola, tais como:
  • Uma proposta político-pedagógica adequada para cada escola.
    Clareza sobre o currículo e sobre os conteúdos que cada estudante tem de aprender.
  • Engajamento da equipe de professores, com trabalho coletivo e até mesmo mudança das jornadas de trabalho.
  • Plano de carreira, salário digno, formação inicial e continuada são fundamentais para o sucesso e o prazer na carreira do magistério.
  • Avaliação do aprendizado dos estudantes e da própria instituição a todo o tempo, para corrigir eventuais falhas e para que os alunos não fiquem em desvantagem no ensino;
  • Entendimento do processo de aprendizagem de cada aluno. 
Concluindo a reflexão crítica acreditamos que para tornar a progressão continuada eficaz na relação ensino-aprendizagem, transformando em um projeto satisfatório, todos os envolvidos deveriam estar engajados e com o mesmo objetivo para o bom êxito.

Ciclos e Progressão Escolar no Brasil

Comentário crítico sobre o texto da Profª. Drª. Elba Siqueira de Sá Barreto.
Após leitura e reflexão do texto da Profª. Drª. Elba Siqueira de Sá Barreto, o qual se refere sobre a implantação dos Ciclos de Progressão Continuada nas redes de educação brasileira. Refletimos e observamos alguns pontos que nos fizeram chegar a algumas conclusões no que diz respeito à eficiência desse sistema de ensino.
 - Quanto às necessidades básicas em infra-estrutura de apoio didático, seus conteúdos devem ser tratados como meios para a aprendizagem, de forma contextualizada e interdisciplinar. A falta de preparo dos professores para a execução do programa se dá devido sua ausência no processo de implantação do programa.
- A escola precisa suprir às condições adequadas para o desenvolvimento das diferentes habilidades, as quais serão monitoradas e avaliadas preservando a eficiência da progressão continuada em aferir o desempenho do estudante e dos seus próprios mediadores.
- O número de alunos em sala de aula, é outro aspecto que deveria ser observado com prioridade, pois a superlotação das classes prejudica no desempenho e na prática educativa.
Enfim, para se implantar um novo sistema no ensino, é preciso que todos os envolvidos tenham pré-conhecimento daquilo que se espera a ser alcançado, bem como participação no preparo do mesmo.